sábado, 28 de fevereiro de 2015

Adeus, tédio! | Links do mês: Fevereiro

Foto: Mayu O'Shea via Flickr - falta pouco pro aniversário do Rio!
Fevereiro foi um mês de festa, já que além do verão, das praias e de aproveitar o restinho das férias pra colocar as séries em dia, também tivemos o Carnaval, essa época linda do ano em as pessoas podem ser louca pelas ruas sem serem julgadas.
Mas logo a rotina voltou ao normal, as aulas voltaram, o calor quase derreteu nossos cérebros e o tédio voltou a nos consumir. Ainda bem que eu tive a brilhante ideia de juntar os melhores posts e vídeos que eu vi em janeiro e postar todos aqui, pra te tirar do tédio.
Clique em "Mais informações" e vamos começar a festa de despedida ao tédio, uhu!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Amigas, como nos filmes


Por muito tempo deixei de aproveitar a sensação boa de conhecer alguém novo por acreditar que aquilo duraria pouco.
Vejo muitas pessoas dizendo que queriam ser mais superficiais em seus relacionamentos, para não sofrer depois com tanto apego. Mas elas não sabem como é ruim conhecer alguém e, por mais interessante que essa pessoa seja, não conseguir se ligar à ela por já esperar que ela vá te decepcionar cedo ou tarde. 
Nem sempre eu fui assim. Já me apeguei bastante a todas as pessoas agradáveis que faziam parte do meu cotidiano. Isso só mudou quando, depois de ver tantos filmes adolescentes americanos, passei a desejar ter uma amizade idêntica às daqueles clichês do Disney Channel. Mantive esse desejo, quase uma meta, por tempo demais, e isso acabou se impregnando no interior da minha personalidade. Esse mal entendido contaminou minhas amizades, criou raízes difíceis de arrancar e deixou marcas que me acompanham até hoje.
Demorei a entender que era impossível ter uma amizade como as dos filmes da Disney, pois elas simplesmente não existem. As pessoas são diferentes demais umas das outras; uma hora elas vão acabar entrando em conflito por isso. E isso é totalmente normal. Assim como nos relacionamentos amorosos, discussões acontecem em qualquer outro tipo de relacionamento. Não há nada de errado nisso.
Por muito tempo quis saber como era fazer parte de uma amizade de verdade. O que aquelas meninas dos filmes sentiam, afinal? Como elas sabiam que a menina que sentava do seu lado na sala de aula era mesmo sua amiga? O que fazia do relacionamento delas profundo, concreto e muito menos superficial do que o relacionamento que elas tinham com a monitora esquecida da sala, por exemplo?
Os anos se passaram e essa dúvida permaneceu comigo, muito bem escondida por muito tempo, quase desaparecida, mas no fundo eu sabia que ela ainda estava ali. Isso durou até eu me tornar capaz de abrir os olhos e enxergar a resposta, que sempre estivera bem na minha frente. 
A amizade verdadeira acontece quando vemos o que há de mais escuro no interior de uma pessoa; quando mergulhamos no oceano que cada um de nós somos em vez de apenas boiarmos na superfície, e encontramos coisas assustadoras conforme vamos afundando  e mesmo assim continuamos firmes, seguindo em frente. Não importa o quão devastador seja o interior de um amigo: quanto mais descubro, mais próxima me sinto, mais forte se torna o nosso laço. É assim que eu sei que o que eu sinto é sólido o suficiente para chamar esse alguém de amigo.
É claro que ainda tenho muito a aprender. Mas o fato é que eu mudei, amadureci o bastante pra perceber que as pessoas cometem erros e que nem sempre as escolhas delas vão me agradar, não importa o quanto eu as ame e confie nelas. Isso é o que as diferencia das personagens fictícias dos filmes adolescentes do Disney Channel. É isso que as tornam reais.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Seja você mesmo, todos os outros já existem

"Você é uma obra de arte. Nem todo mundo vai te entender, mas aqueles que 
entenderem você nunca irão te esquecer."
Quantas vezes não deixamos de vestir alguma roupa diferente por medo do que poderiam pensar de nós? Ou até mesmo, quantas vezes não deixamos de falar algo por medo da reação das outras pessoas?
Esses "filtros" podem parecer inofensivos ou até normais em certas fases da vida, principalmente na adolescência, quando estamos descobrindo nossa identidade. Mas a verdade é que, aos poucos, esse receio do que o outro pode pensar de nós caso fizermos isso ou aquilo vai nos matando aos poucos. Somos transformados em algo genérico, igual e monótono, em vez de explorarmos nossas diferenças e nos tornarmos algo único, que capture a atenção no meio da multidão de mesmice. O pior de tudo é que nos tornamos outra pessoa, diferente do que éramos. 
Fingir ser alguém diferente pode até trazer algumas conquistas, mas uma hora tudo acaba desmoronando; as máscaras sempre caem. As pessoas que você conseguiu agradar com sua falsa personalidade uma hora vão perceber que você está mentindo. As coisas que você conseguiu vão ser apenas um lembrete angustiante do que você se transformou: numa mentira. E uma hora você vai se perder de si mesma, ficando apenas com sua própria versão "ajustada". E aí você vai perceber que talvez tenha perdido tempo demais fingindo ser um outro alguém quando poderia ter investido em coisas que te fariam feliz de verdade.
Não perca seu tempo e sua personalidade tentando agradar alguém. Quem gostar realmente de você irá gostar do seu verdadeiro "eu", mesmo que você mesmo não goste. Mudanças são boas, mas nunca mude por ninguém a não ser por si mesmo, e para melhor.
Repetindo a frase do título, de Oscar Wilde, reforço um dos conselhos mais preciosos que alguém pode darSeja você mesmo, todos os outros já existem.


*Post inspirado por esse vídeo do Canal Pilha de Cultura

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Playlist - Nostalgia

Sempre gostei de guardar fotos, registros de conversas no msn, prints de depoimentos no orkut fake, cartinhas da época da escola etc. Gosto de lembrar dos momentos felizes que tive com meus amigos naqueles dias, não importa se eu ainda mantenha contato com eles ou não.
Com a benção que é o Spotify, consegui criar uma playlist com músicas que me lembram essa fase tão marcante, a fase de transição entre a infância e adolescência. Tem artistas dessa playlist que eu escuto algumas músicas até hoje, e todas as músicas eu tô ouvindo de vez enquanto, sem vergonha nenhuma :)
Resolvi compartilhar essa playlist com vocês, pois acho que pelo menos uma dessas músicas desperta o sentimento de nostalgia em várias outras pessoas também. Quem é que não gosta de relembrar algum momento bom?



Meus pais, tios, avós e a família inteira podem falar que a infância deles foi infância "de verdade" à vontade, mas eu vou continuar achando que a minha infância/pré adolescência foi melhor #sorrynotsorry