sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Top 5: Séries


Nunca fui uma pessoa de séries, por incrível que pareça. Sempre achei meio chato ter que assistir centenas de episódios para chegar a conclusão da trama em vez de conseguir isso com poucas horas (às vezes até menos de duas horas), como acontece com filmes. Mesmo assim, algumas séries me fizeram vencer essa preguicinha e me fizeram ter prazer em passar para o próximo episódio. E com certeza recomendo essas séries pra todo mundo. Tem pra todos os gostos! hehe

1. House
Em House nós acompanhamos o dia a dia de Gregory House (Hugh Laurie) e sua equipe em um hospital de Nova Jersey. House é um médico cético, mau-humorado e um tanto quanto peculiar, às vezes chegando até a usar metódos que outros médicos consideram imorais para tratar seus pacientes. Ainda assim, House possui uma mente brilhante, de modo que consiga quase sempre curar pacientes com os casos mais bizarros e difíceis de decifrar.
Essa é uma das séries mais conhecidas mundialmente, mas muita gente que assistiu  viu só um ou outro episódio avulso  o que não é tão ruim assim, já que a cada episódio novo da série somos apresentados a um caso novo, um novo paciente. De qualquer jeito, ainda há os personagens fixos e a história deles que está presente em todo episódio. Vale a pena assistir os episódios em ordem cronológica, já que nos apegamos aos protagonistas com facilidade.

2. Bates Motel
A série mostra a adolescência de Norman Bates, do clássico filme de suspense/terror Psicose de Hitchcock. Norman e sua mãe Norma, mudando de casa constantemente desde a morte do pai, decidem tentar algo novo em um motel no interior. Como já é de se desconfiar, coisas estranhas começam a acontecer e aos poucos vamos descobrindo que há algo sombrio além de uma relação mãe-e-filho normal unindo Norman e Norma.
Apesar da série trazer alguns temas pesados como assassinato, transtornos mentais complexos e outras coisinhas que não posso dizer senão seria spoiler, as coisas não são entregadas de bandeja, jogando tudo na sua cara ao final de cada capítulo como muitas séries fazem. As peças estão lá, e devagarzinho elas vão se encaixando. E, meu amigo, quando elas se encaixarem pode apostar que você vai ficar sem fôlego.

3. Orphan Black
Sarah Manning é uma orfã que vive no subúrbio e que entrega coisas às pessoas, e por isso, às vezes ela some do mapa. Quando Sarah está voltando para casa, na estação de metrô, ela nota algo estranho: uma mulher tirando todos os seus acessórios e os organizando no chão. Quando Sarah consegue ver o rosto da mulher, ela fica em estado de choque pois é quase como o seu próprio rosto estivesse ali. Por estar em estado de choque, ela não consegue impedir que sua "gêmea" cometa suicídio. No meio da confusão e da adrenalina, Sarah pega os pertences da até então estranha, assume sua identidade e começa a tentar investigar o acontecimento. O que ela encontra é nada menos do que clones; mulheres idênticas a ela, todas tentando entender o por quê de serem iguais.
Como eu disse no começo do post, não tenho muita paciência pra assistir séries. Fui assistir Orphan Black com um pé atrás, já que havia acabado de assistir milhões de episódios-piloto de séries famosas e aclamadas por todos e achado uma chatice. Com Orphan Black, as coisas foram bem diferentes — logo nos primeiros 10 minutos eu já sabia que era amor (sem exageros). A série tem um enredo incrível e a atuação da Tatiana deixa qualquer um de boca aberta. Sério, é incrível como ela interpreta cada clone com perfeição, dando a cada um uma personalidade completamente diferente. Simplesmente impecável. Chega de palhaçada e deêm logo um Emmy pra essa mulher!


4. Shameless (US)
A série conta a história dos Gallagher, uma família que está longe do normal. Frank e seus seis filhos vivem no subúrbio em uma situação um pouco precária. Sua filha mais velha, Fiona, é quem assume a figura materna e cuida da família, onde todos são meio "desajustados" e problemáticos. Ela faz tudo isso sozinha, já que o pai está quase sempre metido em encrenca, e quando não, está em algum canto apagado graças ao álcool.
Conheci Shameless por meio do Tumblr e do YouTube; em ambos explodiam vídeos de Ian Gallagher e Mickey Milkovich (meu personagem favorito até agora), da família "secundária" da série. Só depois de saber o máximo possível sobre os dois foi que eu criei coragem para assistir os episódios completos da série, e não me arrependo.
A série é pura loucura, com várias cenas "inapropriadas" que podem aparecer a qualquer momento (por isso não recomendo assistir perto dos seus pais hahah) e outras de violência meio pesadas. Mesmo assim, a série é muito divertida e consegue prender quem assiste logo de cara.

5. The Carrie Diaries
Quem é fã de Sex And The City já deve conhecer essa série, já que quem narra a história é uma versão adolescente da Carrie Bradshaw, direto dos anos 80. Em The Carrie Diaries, Carrie ainda não tinha conhecimento de tudo que ela sabe em Sex And The City, e é isso que é mais legal, acompanhar o amadurecimento dela.
Embora eu nunca tenha visto Sex And The City, essa série me conquistou e tem um lugarzinho especial no meu coração. É tudo tão leve, tão filme adolescente americano, que cada episódio me deixa sempre com um sorriso no rosto. O cenário, o figurino e o elenco (Austin Butler... *suspiros*) são maravilhosos. É uma série leve que qualquer um pode assistir. Pena que ela foi cancelada antes de ir para a terceira temporada :(
Mesmo assim, recomendo ver as duas temporadas, pois são puro amor <3

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Wishlist de Aniversário - Janeiro

Meu aniversário está chegando e a minha lista de desejos só aumenta (o que acontece durante o ano inteiro, não só no meu aniversário). Separei as coisas que eu mais quero no momento pra mostrar aqui no post, porque amo ver esse tipo de post e amo fazer wishlists.

  1. CD Four - One Direction: Não, eu ainda não tenho o CD novo dos meninos. Sim, eu ouço ele todo santo dia. Não, eu não esperei lançar pra ouvir e baixei tudo assim que vazou. Sim, eu aceito de presente.
  2. Livro Being Nikki/Sendo Nikki, por Meg Cabot: Minha leitura atual é Airhead, o primeiro livro da trilogia. Tive que interromper a leitura logo no primeiro dia, quando em menos de quatro horas eu já estava na metade do livro - um recorde para uma leitora lenta como eu. Preciso da continuação em mãos para poder ler novamente, caso contrário irei ficar sofrendo querendo saber o resto da história e isso não é nem um pouco legal.
  3. DVD Se Eu Ficar: Tive com uma ressaca literária horrível no ano passado que me fez ler pouquíssimos livros. No final de 2014 comprei Se Eu Ficar, devorei o livro e me livrei dessa inimiga dos leitores. Eu havia começado a ver o filme, mas por algum motivo parei de ver e não voltei mais. Talvez tenho certeza que tenha sido o fato de que eu quero muito ver esse filme ao menos na televisão pelo DVD, já que não consegui ver o filme no cinema.
  4. Livro Simplesmente Acontece, por Cecilia Ahern: Eu já sabia da adaptação por causa do elenco (Sam e Lily ), mas não sabia nada sobre o roteiro. No final do ano vi o trailer incrível e confesso que foi amor à primeira vista. Por mais que seja chato esperar até o dia 22 pelo filme quando lá na gringa o filme saiu em novembro, pelo menos o atraso me dá mais tempo pra ler o livro antes de ver o filme, hehe.
  5. Box da série Maze Runner, por James Dasher: Diferente de Simplesmente Acontece, eu não resisti e assisti a adaptação de Maze Runner antes de ler o livro (simplesmente aconteceu rs). Fazia tempo que eu não via um filme que me deixasse realmente sem fôlego, com um final nada previsível. Quando o filme acabou, eu só conseguia olhar pro notebook com o coração acelerado, dizendo várias vezes: "Que. Filme. Foda.". Acho que isso diz o bastante para saber que eu preciso ler não só o primeiro volume da série, mas todos os livros.
  6. DVD Where We Are - One Direction: Ver esse filme no cinema foi quase um evento. Assisti o filme no primeiro dia e foi maravilhoso. Como o filme só ficou nos cinemas por dois dias, só haviam fãs nas sessões, o que tornou a experiência mais especial ainda. Quero muito o DVD, pra poder assistir o filme de novo e ouvir o filme (rs), pra lembrar de um dos melhores dias de 2014 e pra ouvir as músicas bônus. Ah, e pra sofrer de saudade dos meninos no Brasil também.
  7. Livro Roube Como Um Artista, por Austin Kleon: Esse livro me chamou atenção dessde a primeira vez que eu vi, no Skoob. Quando vi resenhas falando que é o remédio pro bloqueio criativo, na mesma hora pensei: "Pronto, é disso que eu preciso".
  8. CD Salute - Little Mix: Esse CD e essa girlband são uma obra de arte. Passei tanto tempo implorando pra esse CD sair no Brasil, e agora que ele tá disponível aqui eu não comprei #shameonme
  9. Livro Fangirl, por Rainbow Rowell: Lembro perfeitamente do exato momento em que eu descobri a existência desse livro. Eu estava navegando (Jesus, alguém ainda fala isso?) pela internet, dei de cara com essa resenha e imediatamente surtei, ou melhor, fangirlei. Cath é uma garota "reclusa" que passa horas no seu quarto mexendo na internet. Ela tem um OTP gay. Ela escreve e lê fanfics sobre esse ship gay. Cath sou eu. Fim.
  10. Batom líquido Dailus PRO, cor Sapatilha: Só um itenzinho de beleza pra eu poder parecer menos anormal. Mentira. Eu amo batons de cores mais fortes e já faz um tempo que eu quero um batom mais escuro, de preferência com acabamento mate. Encontrei esse meio que por acaso esse mês, quando tava assistindo esse vídeo. Nem preciso falar que meu coração até parou por um segundo quando eu vi, né.
  11. Livro A Desconstrução de Mara Dyer, por Michelle Hodkin: Esse tá na minha wishlist há um bom tempo. Quando eu descobri esse livro, ele ainda não tinha essa hype toda que tem hoje. A sinopse e o book trailer lindo de viver me deixaram louca por esse livro. Acabou que todo mundo viciado em livros YA já leu esse livro, menos eu. Acho que tá na hora, né?



domingo, 11 de janeiro de 2015

Afinal, 2014 foi mesmo um ano ruim?


Faltavam apenas algumas semanas para o ano acabar e já chovia reclamações no Twitter. Eu, tão cansada de 2014 quanto todo mundo dali, dava risada das típicas piadas auto depreciativas da rede social e concordava.
2014 tinha tudo para ser o melhor ano da minha vida, mas as coisas acabaram saindo bem diferentes do que eu tinha planejado, logo nos primeiros segundos do ano. Eu sei, desastre total.
2014 foi o ano em que me vi no meu limite constantemente. Assim como Hazel Grace, eu era uma bomba-relógio prestes a explodir a qualquer momento (A diferença é que eu, felizmente, não tenho câncer e meu problema era puro estresse/ansiedade/depressão, mas enfim, acho que deu pra entender). Com isso, minha frequência na escola foi diminuindo, até eu perceber que não conseguiria mais ir às aulas. Conversei sobre isso com meus pais, minha psicóloga e minha psiquiatra e eles concordaram que eu precisava de uma "pausa", um tempo longe de tudo que me causasse mais estresse ainda. E, ao contrário do que muita gente pensa, não foi lá um mar de rosas ficar sem estudar por quase um ano inteiro. Meus pais mesmo, por não entender direito o que eu estava passando, me pressionaram bastante no começo. Outros membros da minha família não entendiam também, e as reações eram ainda pior. Não tinha como eu não me sentir culpada, mesmo que a doença não fosse minha culpa. E, claro, ainda havia o fato de que o afastamento da escola significaria repetir o ano letivo em 2015.
Agora posso descans... opa, acho que não.
Não posso deixar de admitir que eu tive sorte, pois muitas pessoas não conseguem tirar suas merecidas "férias prolongadas" como aconteceu comigo nesse momento tão delicado. Mas, ainda assim, foi uma decisão difícil, e por muito tempo eu não gostava de falar sobre isso com pessoas que não faziam parte da "lista" de pessoas em quem eu podia confiar. Por isso que, quando "vi" (não cheguei a clicar, apenas o vi na minha lista de recomendados) um vídeo explicando que 2014 foi terrível, eu apenas dei uma risadinha, concordando e achando graça de como esse ano deu dor de cabeça em aparentemente todo mundo.
E então, faltando poucos dias e não mais semanas para o fim do ano, as pessoas nas redes sociais começaram a parecer divididas. Começaram a dizer que não sabiam se foi um ano ruim ou não. Uns diziam que foi um ano cansativo, outros diziam que o ano havia sido repleto de surpresas, boas e ruins. Foi aí que eu parei pra pensar e percebi que 2014 não tinha sido tão horrível assim. E os textos clichês de final de ano no Facebook só confirmaram isso.
Em 2014 eu tive poucos momentos bons se compararmos com o resto do ano, mas foram momentos tão bons que foram o suficiente para eu chegar a conclusão que 2014 foi um ano OK, daqueles tipo "não é um 10, mas dá pra passar."
Pra provar como tudo é uma questão de perspectiva, aqui vai uma lista das melhores coisas que eu fiz em 2014:
  • Comemorei meu aniversário em um piquenique na Quinta da Boa Vista com minhas amigas (um item riscado com orgulho da minha wishlist)
  • Ganhei o box de House completo que eu tanto queria
  • Acampei pro show da One Direction uma experiência meio louca e diferente que me ensinou muitas coisas
  • Fui no show da One Direction e dancei, chorei, gritei, passei mal e fiquei sem ar com minhas amigas
  • Fui no show da Demi Lovato sem esperar nada, saí completamente surpreendida de um jeito bom e de quebra quase toquei nela (é sério! hahah)
  • Conheci a melhor pessoa do mundo e meu bae desde 2007, quando essa palavra nem existia: Joe Jonas
  • Fiz uma viagem de duas semanas para o interior do Ceará e depois passei dois dias em Fortaleza, numa pousada incrível numa calçada de frente para a praia de Iracema (e mostrei tudo no Document Your Life de Setembro que eu fiz)
  • Conheci o Austin Mahone e dei um beijo mega estalado na bochecha dele
  • Fui ao show do Austin e Fifth Harmony com a minha amiga (isso é muito importante, porque ir em show sozinha é muito chato!) e dancei até sair pingando de lá
  • Fui em um cinema diferente ver o filme mais recente da 1D, o da turnê Where We Are, que passou pelo Brasil
  • Encontrei muitas Larry shippers lá e, obviamente, surtei mais do que eu já esperava
  • Emagreci e muita gente notou isso
  • Ajudei algumas pessoas a conhecer o Jerome Jarre e, nos 45 minutos do segundo tempo, eu mesma o conheci e ele foi um amor de pessoa
  • Dei muitos conselhos e me senti ótima por isso, pois amo quando as pessoas confiam em mim, desabafam e me pedem conselhos. Posso até não resolver o problema, mas sempre vou tentar ajudar!
  • Tive uma virada de ano simples, porém perfeita e repleta de risadas
  • E, por último mas não menos importante: amadureci bastante, aprendi a ser mais gentil comigo mesma, a correr atrás dos meus sonhos e acreditar em mim. É um processo lento e eu continuo aprendendo, mas sei que isso já fez uma diferença enorme na minha vida.
Viram como às vezes tudo o que precisamos fazer é parar de focar nas coisas ruins?
Com isso, concluo que o ano de 2014, que passou se arrastando e voando ao mesmo tempo, foi um ano diferente, e não há palavra melhor para descrevê-lo. O ano que passou foi um ano de aprendizagem, de conhecer coisas novas, para todo mundo. Para mim, foi um ano em que eu me conheci melhor e consegui, aos poucos, encontrar partes de mim que pensei que estivessem prestes a se perder para sempre. Foi o ano em que aceitei ser quem eu sou; que posso até tentar mudar, me censurar, pensar mil vezes em minhas ações antes de enfim fazê-las, mas que no fundo isso só estará reprimindo quem eu sempre quis ser, e que no final do dia eu nunca me sentiria confortável na minha própria pele se fingisse ser algo que não sou. Percebi que chegou a hora de tomar minhas próprias decisões, baseadas em quais benefícios elas iriam me trazer e no quão perto dos meus objetivos elas me levariam, ao invés de só me preocupar com o que os outros iriam pensar sobre mim.
E agora em 2015 só quero dar continuidade às coisas boas que 2014 me ensinou. Quero continuar conhecendo coisas novas, conhecendo a mim mesma, fazendo coisas que eu gosto e aprendendo cada vez mais com/sobre elas.
E é claro que durante essa caminhada eu vou estar ouvindo a trilha sonora perfeita que eu mesma criei (não, o título da playlist não é #nopainnogain). Você também pode ouvir a playlist aqui em baixo: