terça-feira, 26 de maio de 2015

Top 5: Jogos que quero jogar


Não faz muito tempo que eu entrei pro mundo dos games. Comprei meu primeiro console (Um Xbox 360) há pouco mais de 2 anos, e por isso não tenho um grande histórico de jogos que já joguei. E nunca fui de jogar pelo PC, a não ser o clássico The Sims, que conquistou até mesmo aqueles que não se encaixam exatamente na categoria "gamer". 
Mas, recentemente, venho acompanhando vários canais de gamers no YouTube e, como consequência, acabei me interessando por alguns jogos. Confira 5 deles:

1. Alan Wake
Lá estava eu, em um belo dia, na minha locadora favorita (que faleceu graças ao Netflix... que Deus a tenha), procurando um filme pra alugar. Quando escolhi o filme e fui ao caixa, olhei para a prateleira ao lado e dei de cara com Alan Wake. A capa minimalista e as palavras "thriller psicológico" chamaram minha atenção imediatamente. Eu, que tinha meio que abandonado meu Xbox, não aguentei: na hora perguntei o preço do aluguel e levei o jogo pra casa comigo. Quando cheguei em casa e coloquei o jogo pra rodar, fiquei encantada com a história do jogo e toda a tensão que ele transmite. Fiquei viciada. Só larguei o controle pra dormir e ir pra escola. Quase zerei o jogo em dois dias. Teria zerado em um dia se não tivesse que acordar cedo para ir pra escola e chegar tarde em casa.
O jogo se passa em Bright Falls, uma cidade pequena fictícia, que é para onde Alan, um autor best-seller que não consegue mais escrever, vai com sua esposa Alice, a fim de se livrar do seu bloqueio criativo. Porém coisas estranhas começam a acontecer com Alan, especialmente quando anoitece em Bright Falls, e o que era pra ser uma viagem tranquila acaba se tornando um pesadelo.
A história de Alan Wake é fascinante, e sinto que não estou fazendo jus ao jogo ao tentar resumi-lo aqui. Mas é difícil falar sobre esse jogo incrível sem dar spoilers. Então, irei fazer só mais um comentário antes de finalizar esse item com um gameplay de um dos meus canais favoritos: o jogo realmente deixa a gente com o coração quase saindo pela boca, o terror psicológico, a ambientação... tudo é extremamente agonizante. E o fato dos "monstros" do jogo aparecerem durante à noite, no escuro, só me deixaram com mais agoniada ainda, já que eu, pessoalmente, tenho medo de escuro.
Jogar Alan Wake é uma experiência de tirar o fôlego, mas incrível. Ainda quero comprar e zerar o jogo.

O jogo está disponível apenas para Xbox 360, sem tradução e dublagem em português.


2. Beyond: Two Souls
Em "Beyond" nós acompanhamos a vida de Jodie, uma menina que nasceu com uma entidade ligada à ela chamada Aiden. Essa entidade seria algo como um poltergeist, que move objetos e possui pessoas, só que conectado à Jodie desde o seu nascimento, sem nenhum motivo aparente.
A história do jogo é bem complexa e a forma como é contada, a ordem dos acontecimentos torna a experiência de jogo ainda mais tensa. Os acontecimentos não seguem uma ordem cronológica: em um momento jogamos com Jodie criança, fazendo coisas "irrelevantes" como brincando com bonecas, e em outro momento controlamos uma Jodie já adulta, fugindo da polícia. Isso pode ser um pouco desconfortante no começo, mas depois que nos acostumamos, fica interessante juntar as peças do quebra-cabeça gigante do jogo e tentar descobrir o que aconteceu com Jodie. O jogo nos dá uma ajudinha, colocando as fases em ordem conforme são completadas, em uma espécie de linha do tempo que surge na tela quando passamos para a próxima fase -- um pouco parecido com o que acontece com as "memórias" em Assassin's Creed.
O jogo também nos permite controlar Aiden, a entidade ligada à Jodie, e isso é um dos pontos mais interessantes e diferentes de Beyond.
Ah, e uma das coisas mais legais do jogo é que os desenvolvedores conseguiram capturar perfeitamente cada detalhe dos rostos dos atores. Os gráficos são impressionantes! Chega a ser assustador assistir, numa tela dividida, Ellen Page atuando de um lado e Jodie do outro: as semelhanças são de cair o queixo. Vale à pena dar uma olhada nos vídeos de captura de movimento.

O jogo está disponível apenas para PlayStation 3, com legendas e dublagem em português incluídas.


3. Infamous: Second Son
Assim como em Beyond: Two Souls, Infamous é um jogo onde as escolhas do jogador decidirão o rumo da história. Com base em nossas escolhas, Delsin, o personagem principal, pode ser um herói ou vilão.
Delsin é um "artista de rua" de 24 anos que vive em uma Seattle onde algumas pessoas têm poderes, e essas são chamadas de "condutores". Em um determinado momento, Delsin se envolve em um acidente com condutores (que estavam indo para a cadeia, porque, é claro, ter poderes é proibido) e ao entrar em contato com uma dessas pessoas, Delsin descobre que ele próprio tem capacidades condutoras, adquirindo o poder de conduzir fumaça, fogo, e futuramente outros poderes.
Os efeitos dos poderes de Delsin no jogo são muito bonitos e diferentes, e as escolhas morais são bem interessantes. Gostei muito do fato de Delsin ser quase um anti herói, e também da opção que o jogo nos dá de fazer grafittis em vários lugares espalhados pelo mapa da cidade. Os gráficos que o jogo toma quando Delsin tem acesso às memórias de alguns condutores são simplesmente lindos, é uma mistura do estilo de arte de HQs com grafitti com stencils.

O jogo é exclusivo para PlayStation 4 e tem dublagem e legendas em português disponíveis.


4. Murdered: Soul Suspect
Um jogo de investigação, onde Ronan, um policial morto, investiga seu próprio assassinato. Sério, se essa frase não vender o jogo, não sei o que venderia.
Sou louca por dois tipos de jogos: os de investigação e os com elementos sobrenaturais. Quando assisti o trailer da E3 de Murdered e vi as duas coisas juntas, foi amor à primeira vista. Esperei ansiosa o lançamento do jogo, jurando que iria comprar assim que saísse, o que acabou não acontecendo. 
Mas ainda tenho esperanças de jogar Murdered em breve, e desvendar o misterioso assassinato de Ronan O'Connor.

O jogo está disponível para PC (Windows), Xbox 360, Xbox One, PlayStation 3 e 4, sem legendas ou dublagem em português.


5. The Last Of Us
Mais um jogo de apocalipse zumbi... pois é, foi isso que eu pensei quando vi todo o hype pra cima de The Last Of Us. 
A diferença é que a história de The Last Of Us é bem completa, de modo que lembre um filme em vários momentos. Os personagens têm um papel importante na história (todos eles), e o jogo é repleto de ação. Ou seja, a Naughty Dog pegou uma fórmula que estava dando certo (epidemia de um vírus zumbi que ameaça destruir a humanidade, blablablá) e fez melhor. Impossível não querer jogar.
Todo mundo que tem uma noção mínima de jogos já deve estar cansado de ouvir falar de The Last Of Us, mas vamos ouvir ainda mais no futuro, já que a Sony adquiriu os direitos do jogo e irá adaptá-lo para filme "em breve".

O jogo está disponível para PlayStation 3, e para PlayStation 4 em uma versão remasterizada, ou seja, com gráficos melhores. Estão disponíveis também legendas e uma dublagem impecável em português.


segunda-feira, 18 de maio de 2015

Resenha: "A Herdeira", por Kiera Cass

**Atenção: essa resenha contém spoiler dos três primeiros livros de A Seleção. Não recomendo que leia essa resenha nem a sinopse de A Herdeira se ainda não leu os três primeiros livros da série.


Há vinte anos, America Singer venceu a Seleção e se casou com o príncipe Maxon. As castas foram eliminadas, o rei e a rainha tiveram filhos, estavam apaixonados e vivendo um conto de fadas. Tudo ia bem... até a família real perceber que seus súditos não estavam tão satisfeitos com o sistema monarquico de Illéa quanto eles pensavam.
Numa tentativa de conquistar a população de Illéa, Maxon e America contam à sua filha mais velha (a herdeira do trono) qual é o plano: uma nova Seleção. 
Assim acompanhamos Eadlyn Schreave  Uma jovem aparentemente muito bem resolvida, obrigada  entrar na "missão impossível" de escolher, entre 35 garotos, seu novo marido. 

Logo de cara, Eadlyn despertou algo em mim. Os "cortes" que ela dá no começo do livro conseguiram até me arrancar umas risadas. Não demorei pra ter a certeza de que ela seria odiada por muitos leitores  Dito e feito: choveu mimimi pra cima da Eady.


Ao contrário de muita gente, achei as reações da Eadlyn bastante compreensíveis; em nenhum momento achei que ela estava exagerando. E isso foi o que eu mais gostei nela: Eadlyn é uma personagem forte, mas com motivo, afinal, ela vai herdar o trono de seu pai e quer ter a melhor postura possível quando essa hora chegar. E pelo rei, pela rainha e por Illéa ela faz coisas como abrir mão do seu plano de assumir o reinado sozinha para escolher um marido no meio de 35 estranhos (34, na verdade... ops).

Algo que gostei muito na escrita da Kiera durante a trilogia "A Seleção" foram os clichês. Kiera não exagerava nos plot twists para fugir do óbvio, ao invés disso ela dava consistência ao clichê e o transformava em algo que eu consumia aliviada, com um sorriso no rosto. Com "A Herdeira", não foi diferente: saquei desde o comecinho que rumo o romance da história ia tomar, mesmo que bem "por cima". Fiquei curiosa para ver como a autora ia desenvolver um romance com uma personagem principal tão "intocável" como a Eadlyn, e devo admitir que o desenvolvimento da interação de Eadlyn com os Selecionados não foi nada além de brilhante e, é claro, muito natural.
Chegar nas últimas páginas e perceber o quanto Eadlyn tinha amadurecido me fez tirar o chapéu para Kiera Cass, mais uma vez.

Ler "A Herdeira" foi como tirar férias: o livro inteiro foi de uma leitura rápida e agradável. Gostei muito do desenvolvimento dos personagens e também de toda a questão política, apesar de ter ficado um pouco perdida no começo (o que é completamente compreensível, já que o livro é narrado através do ponto de vista de Eadlyn e a própria não entende muito bem o que está acontecendo).
"A Herdeira" é leitura obrigatória para todos os românticos incorrigíveis que amam livros YA e eu mal posso esperar para ler a continuação  ainda mais depois daquele cliffhanger no final que quase matou todo mundo do coração!

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Senta que lá vem masterpost! | Links do mês: março/abril


Sobre eu ter feito um mini hiato no blog meio que sem querer:
Demorei, mas cheguei. E hoje trouxe um compilado dos melhores posts e vídeos do mês passado... e do retrasado também, porque passei mais de um mês sem postar aqui... é... *coça a nuca* 
Mas, vendo pelo lado bom, tem muuuuita coisa legal pra ver! Então, como o título diz, senta que lá vem masterpost :D 
Vamos fingir que eu não abandonei o blog por mais de um mês, clica ali embaixo em "Mais informações" e vem comigo!

Um Harry Styles dando língua e pulando seminu pra alegrar o post <3